Uma bela semana para todos nós! Resolvi salientar alguns pontos sobre educação especial e educação física escolar devido a severa dificuldade de muitos colegas docentes em se trabalhar a equidade. Para tal, resolvi então descrever nessa matéria Educação Especial e Educação Física: algumas abordagens, coisas que trazem forte relação com nosso cotidiano docente. Confira os tópicos a seguir!
- Respeite os gêneros presentes em nosso cotidiano: etnia, religiosidade; regidas por distintas regras, crenças, valores, certezas; diferenças filosóficas, fisiológicas, psicológicas, morfológicas, sociais, culturais e cenários escolares regidos por diferentes pa- radigmas que possuem raízes na própria dinâmica da vida nos bairros, nas metrópoles e nos espaços rurais.
- Apresentar algumas práticas pedagógicas para alicerçar diferentes educadores e educadoras sobre o advento desse novo paradigma.
- “Como educadores, apropriarmo-nos dos fatos que se evidenciam possibilita refletir, agir e modificar nossas ações educativas para a educação que queremos. O que não podemos, enquanto professores, é ficar na “[…] pura espera… sem começar o embate, […] na espera vã […] que se alonga em trágico desespero”. (FREIRE , 2002, PG 11).
- Repense o papel funcional de cada um que componha a comunidade escolar e veja o que é de fato atribuição de cada.
É preciso acima de tudo nessa ótica de Educação Especial e Educação Física, entender quem é de fato o público que iremos trabalhar para tal, que não significa necessariamente crianças com alguma patologia, confira a seguir:
- Alunos com super dotação;
- Portadores de necessidades educacionais físicas decorrente de patologias;
- Alunos com mobilidade comprometida a curto prazo (exemplo entorse de membros);
- Baixa visão;
- Paralisia cerebral;
- Amputação;
- Alunos com espectro autismo;
- Alunos com algum problema emocional (depressão e ansiedade);
- Dislexos;
- Cadeirantes;
- Surdos;
- Mudos;
- Dentre outros.
Percebem as diferentes óticas que a educação especial deve transitar na educação física escolar? Já pensou que para cada caso, um plano de abordagem deve ser pensado sobre? Tendo isso em mente, planejar não é uma opção mas uma obrigação para que essa criança tenha a equidade que precisa. Evite por exemplo esportes que exijam situações estressantes, ou se julgar necessário a inserção que pareça inatingível para certos públicos, reforce e promova a ludicidade no meio da apresentação e execução do mesmo. Atribua funções que sejam plenas, porém sem diminuir ou subjulgar a criança por sua deficiência e/ou necessidade.
E aí, difícil por no papel o que falamos sobre “Educação Especial e Educação Física: algumas abordagens.”? Fale conosco pelo Instagram, LinkedIn ou clicando aqui se quiser compartilhar sua experiência. Até breve!