Já pensou em como deve trabalhar a modalidade parkour na educação física escolar? Não? então acompanhe como nós, Professor Jonathan Moraes e Professora Nice Oliveira, pensamos e planejamos o Parkour para as séries iniciais e finais da Educação Básica e Ensino Médio. Mas antes de iniciarmos, já deu uma passada lá no LinkedIn também? Confira!

PARKOUR NO ENSINO FUNDAMENTAL I E II – PROFESSOR JHOW MORAES

Como professor de educação física, minha vontade é sem sombra de dúvidas, sair por aí propiciando toda e qualquer experiência corporal aos pequenos, e para isso, acredito que o parkour é didático. É para todos? Sim. Mas… e cadeirantes e a fins? Podemos também com mudanças de direção, rampas e trabalho em dupla. Não é saltar propriamente, mas é uma prática integrativa entre o traceur e o traceur adaptado.

A primeira sugestão, é montar o trajeto para que o traceur e o cadeirante lado a lado, executem os movimentos, um pode transpor as barreiras com o salto e retornar até o outro, onde o movimento mais preciso e inclusivo para ambos é o traçado com alguns obstáculos como tatames, pequenos degraus e a fins, e a partir disso também, trazer um problema social que é a falta de mobilidade e acessibilidade urbana. Vale a pena ver clicando aqui, o pessoal do site (D)Eficiente falando sobre o tema.

A segunda sugestão, é visando o tradicional do esporte, dê uma aula mostrando movimentos de base, propicie um aprendizado seguro com tatames, colchonetes e a fins, monte circuitos curtos e estimule o lúdico com estafetas também. Estimule as capacidades físicas e habilidades motoras dos alunos, tem dúvidas em como fazer? Já explicamos aqui.

PARKOUR NO ENSINO MÉDIO – PROFESSORA NICE OLIVEIRA

Resolvi em meu planejamento deste ano, adotar no primeiro bimestre o parkour a fim de estimular os alunos que, depois de tanto tempo fora do ambiente escolar, pouco se movimentaram e pouco receberam estímulos para tal. Concordo com o meu parceiro, professor Jhow, que os percursos e trajetos podem e devem ser adaptados para todos, este ano para meu público especificamente, não há alunos PcD, logo, as aulas que verão a seguir não contemplam adaptação.

Fiz uso dos elementos de minha unidade escolar, tais como: pátio, muro, mastro e quadra, além dos recursos para segurança como tatames, colchões e a fins. Minha dica também é potencializar as capacidades físicas e habilidades motoras, contudo, uma linguagem técnica é necessária, e então fiz uso do material riquíssimo da professora Paula Rondinelli em sua matéria no site Brasil Escola, que você pode conferir aqui.

Separei os movimentos básicos, reforcei os procedimentos de segurança e fomos para a prática. Sugiro que deixem o aluno livre, deixe explorar além de seu próprio corpo, o ambiente… não embuta medos, se mostre presente e auxilie! Assista a seguir, a prática que realizei com meus alunos, e em especial, destaco o Adrian com autorização dos pais, por já realizar o esporte, ao demonstrar para os colegas, fez com que eles se motivassem. Confira!